Os poderes constituídos determinaram o dia 13 de maio como feriado em honra ao fim do sistema escravocrata no Brasil. Entretanto, não faz referência ao dia seguinte, quando aqueles muitos ex-escravos destituídos de qualquer posse se viram às voltas com a sua sobrevivência num país que se preparava para a implantação do regime de livre contratação para o qual suponha-se que o negro não fora talhado. Assim, se no dia 13 ele era liberto, no dia 14 a maioria do ex-escravo se tornara um sem dono, sem senzala, sem comida e sem qualquer contrato de trabalho que lhe garantisse qualquer renda. Se o dia 13 significara sua liberdade, o dia 14 marcou a indeterminação da sua vida.
Por anos seguidos a imprecisão reservada aos mínimos vitais da população afro-brasileira permanecera inalterada porque esta seguiu invisível ao Estado e suas políticas públicas, as quais tratavam os desiguais como iguais. Por esta razão, ao se analisar a trajetória social desse segmento, deve-se ponderar a sua “condição inicial”, isto é, se a abolição suprimiu os obstáculos formais que impediam a sua competição com os brancos por espaços na hierarquia social, esta não facilitou a sua inserção na nascente sociedade capitalista. A ruptura dos grilhões, por si, não os colocava iguais aos brancos livres no processo histórico precedente, circunstância ainda importante no processo de reprodução social da população afro-brasileira. Essa é a “condição inicial” escreve Osorio et alii em “As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição” (IPEA: 2008). Para que os negros superem a desvantagem imposta por ela é preciso que a cada geração percorram uma distância maior do que a percorrida pelos brancos. Se não conseguem fazê-lo, a desigualdade racial persiste.
Embora não revele o todo, a econometria ainda indica a persistência de significativas defasagens do padrão econômico e social entre brancos, pardos e negros. Assim, os estudos do IPEA (id) afirmam que os indicadores sociais referidos a população afro-brasileira ainda se apresentam inferiores àqueles encontrados para a população branca mesmo com a implementação das recentes políticas publicas e ações afirmativas do movimento negro apresentem bons resultados.
Para fins deste argumento, extraiu-se do interior das políticas publicas aquela - dirigida à comunidade negra- que legitima os povos quilombolas reconhecendo a sua ancestralidade e apoiando a sua luta na preservação de seus territórios e suas tradições. Em Minas Gerais, o segundo estado mais negro do Brasil, os territórios quilombolas se concentram na antiga região das minas do ouro, e nos Gerais, incluindo o antigo Distrito Diamantino - o atual Vale do Jequitinhonha, região a que pertence Capelinha.
Segundo o CEDEFES (2007) Capelinha sedia cinco desses territórios Quilombolas conhecidos popularmente como Santo Antonio do Fanado, Comunidade Cisqueiro, Bom Jesus do Galego, Santo Antônio dos Moreiras e Vendinha. Para o que aqui interessa, enfoca-se a Comunidade Quilombola de Santo Antonio do Fanado, uma comunidade de pequenos/as agricultores/as de lavoura branca, trabalhadora em regime coletivo e que mantém tradições de seus antepassados, a exemplo da banda de música de taquara.
Para que a sua historia se mantivesse viva, esta Comunidade Rural formou a Associação Cultural Quilombola de Santo Antonio do Fanado, entidade social sem fins lucrativos que desenvolve ações de cunho educacional, assistência social e cultural às 72 famílias ali residentes, cujo processo de existência se desenvolve basicamente em regime comunal, conforme síntese a seguir.
Produção da Vida – As 72 famílias moradoras de Santo Antonio do Fanado cultivam lavoura branca em sistema de trabalho coletivo também chamado “trocas de dias” ou “dia barganhado” conforme aprenderam com seus antepassados. De tudo que plantam retiram a parte necessária ao consumo da família e comercializam o excedente na Feira livre de Capelinha e com o dinheiro da venda de sua produção compram outros bens necessários a vida. Assim, interagem com a população urbana em trocas comerciais, sociais e afetivas que os conectam com um mundo diverso e os fazem viver intercomplementariamente.
Manifestações culturais – A Associação Cultural Quilombola de Santo Antonio do Fanado é responsável pela preservação de todas as manifestações culturais herdadas de seus ancestrais, mantendo vivas as tradições reveladas pela manutenção da atuante Banda de Taquara, as danças tradicionais (dança do vilão, dança dos noves), datas comemorativas, festividades religiosas. Necessário sublinhar que o conceito de cultura aqui adotado ultrapassa aquele restrito ao lazer para incidir naquele que adota a cultura como um modo de produzir a existência fundada na singularidade com que determinados povos produzem a sua existência, nos modos como definem e defendem seus valores, nas estratégias utilizadas no enfrentamento de problemas, nos fundamentos das relações de poder com as quais devem conviver.
De modo a clarear a compreensão de cultura exprimida neste texto, empresta-se o conceito de cultura consagrado por Chauí, (1999) quando esta filosofa ensina que:
Cultura é uma segunda natureza, que a educação e os costumes acrescentam à primeira natureza, isto é, uma natureza adquirida , que melhora, aperfeiçoa, e desenvolve a natureza inata de cada um. O seu marco inicial se dá a partir da intersecção do homem-natureza, isto é, os humanos se vêem diferenciados da natureza por serem capazes de forjar uma linguagem e de transformar a natureza por assim determinar a necessidade de produção material de suas existências. A sua função é amalgamar práticas, comportamentos, ações e instituições que fundamentam as relações sociais com a natureza, dela se distinguindo, ao mesmo tempo em que com ela interagem, modificando-a. (Chauí, Marilena. Convite à Filosofia, 1999)
A cultura é o viver humano, é o resultado do ser vivo em estado natural transformado em ser de vida humanizada. Um conceito de cultura assim formulado enriquece o fazer humano e põe a nu as pretensões da “indústria cultural”, que destruindo a cultura local substituiu-a por uma outra exógena e empobrecedora dos espíritos, divulgando musicas das quais se ausentam a poética e melodia, programas vetores dos sentimentos mais mesquinhos, a exemplo da mensagem Big Brother Brasil – BBB, famoso por acirrar a competição entre pessoas e por objetivar a mercantilizacão de corpos e almas.
Deste modo, quanto mais valorização da cultura local, mais singularidade para afirmação de um povo. Isto é tudo quanto buscam os povos tradicionais. Por quanto tempo estes resistirão às investidas da indústria cultural massificante que insiste em transformar todos no binômio corpos-almas manobráveis? Até quando resistirão os povos tradicionais?
Ainda há resistentes – Em face de algum problema, a comunidade quilombola se reúne e coletivamente discute suas soluções. Desse pendor para a vida coletiva cultivado pela comunidade do Fanado resultou a construção da Igreja de Santo Antonio, Centro Social e Posto de Atendimento, todos construídos em regime de mutirão com próprios recursos oriundos dos R$2,00 pagos mensalmente pelos associados. Ainda visando melhorias na comunidade, esta promove mesadas de leilões ou bingos cujos produtos são eles mesmos que doam e arrematam. Por vezes, conseguem ofertas de comerciantes locais (doam produtos para leilão ou bingos) ou recebem visitantes amigos de Capelinha ou circunvizinhanças que colaboram como podem.
|
Igreja, Centro Social e Posto de Atendimento |
Atualmente, a luta da comunidade se relaciona à dinamização da banda de taquara e a esperança acalentada é a de conseguirem apoio/patrocínio para a confecção de novos uniformes para as bandas da taquara adulta e infantil, bem como a aquisição de novos instrumentos musicais que requerem outras matérias primas que não a taquara, como acordeons, violão, cavaquinho e pandeiros. Saliente-se que todos os instrumentos feitos de taquara são produzidos pelos componentes da banda.
Assim, a Associação Cultural Quilombola de Santo Antonio do Fanado requereu ao MMC que este lhe ajudasse no alcance de seu propósito divulgando a sua necessidade de patrocínio de órgãos públicos ou empresas privadas que se interessem em contribuir para a preservação da cultura e costumes dos povos tradicionais da zona rural de Capelinha.
Outro problema para o qual a Associação Cultural Quilombola do S.A Fanado requer apoio:
Atendendo a determinações das políticas sociais especificas das ações afirmativas para negros, o Banco do Brasil doou terminais de computadores para fins de inclusão digital das famílias moradoras de Comunidade Quilombola de Santo Antonio do Fanado. Entretanto, a construção do centro de atendimento se encontra em condições precárias, não podendo abrigar os equipamentos dada a precariedade de sua infra-estrutura. Isto é, será preciso construir um prédio mais seguro para o pleno funcionamento de seu futuro telecentro.
|
Centro de Atendimento |
As pessoas físicas ou jurídicas interessadas em patrocinar a Banda de Taquara ou construção do telecentro, gentileza enviar email para:
Ou falar com Maria no fone (33) 91031240.
Obrigada,gente do MMC.Eu espero que Maria receba ligaçoes de pessoas que se importam com os povos tradicionais de Capelinha.
ResponderExcluirA Sra Maria Jose - da MAZE CONTABILIDADE Contabilidade - se ofereceu para custear o tecido para as camisas do uniforme.
Tomara que alguma empresa se habilite a patrocinar a banda de taquara infantil?
Parabéns a Sra Maria josé- da MAZÉ CONTABILIDADE, pela boa vontade em ajudar a Banda de taquara!!!
ResponderExcluirA Prefeitura mesmo não ajuda em nada, pq se ajudasse, não estaria este esqueleto há tempos assim como está, faltando o acabamento.prefeitinho de má vontade este, é uma moleza só!!!
ResponderExcluirOnde está o apoio cultural por parte da prefeitura dessa cidade?
ResponderExcluirSó ouvimos falar das nossas "riquezas culturais" em época de capelinhense!
O que faz a nossa Casa de cultura?
Não existe secretaria de cultura em capelinha?
Se existe pq não ouvimos falar de nenhum evento cultural na cidade?
Cadê os estímulos na área cultural capelinhense?
Quais os projetos culturais existentes aqui?
Pessoal vamos acordar! Será que vamos deixar a nossa politicagem acabar com o que ainda resta do nosso mirrado patrimônio cultural?
É de extrema importânca para preservação das nossas tradições culturais este tipo de iniciativa exposta neste!
Vamos colaborar e dar continuidade a estes projetos para que muitas outras iniciativas surjam!
A riqueza cultural que a cidade de capelinha tanto se gaba possuir, é apenas pra "inglês ver"!
ResponderExcluirSó na época de festas é q se dá valor! A não ser isso, a população capelinhense não tem acesso nenhum ao "patrimônio cultural do vale"!
Deveria haver estímulos para o resgate de tradições tão ricas que estão se perdendo aos poucos na nossa região, fruto do descaso do poder público!
Toma vergonha Capelinha! Vamos parar de enaltecer os lixos culturais que nos afligem e
dar valor ao que é da terra!
Prefeitura, toma uma atitude!
Ouvi dizer que ha 2 anos que a banda de taquara pede ajuda a Sec Cultura e como diz a musica da blitz - nada,nada,nada,o fanado não soube votar?
ResponderExcluircom a palavra , a secretaria de cultura .
Sugiro a Maria Pereira do Fanado que procure a Acelor Mittal acesita .Quem sabe ela se quer ajudar?
ResponderExcluirEsta Prefeitura não tá fazendo nada é em todas as secretárias existente lá, ainda mais pra cultura que é algo que eles pouco se importam. mas receber alguma verba que vém, ELES ADORAM, é isto aí!!!!
ResponderExcluirE onde será que vai as verbas gente?? pois não se vé eles fazendo nada. há pouco veio verba para o TURISMO! Que TURISMO EXISTE AQUI? É só mesmo para engordar o Destino errado que eles dão nas outras verbas que chegam!!!
ResponderExcluirÈ UMA POUCA VERGONHA ESTA PREFEITURA DE CAPELINHA!!! TODA ESTA TURMA QUE LÁ SE ENCONTRA, TOMEM VERGONHA NA SUAS CARAS!!PARA QUE VOCÊS QUEREM A PREFEITURA? NÃO É PRA SERVIR A POPULAÇÃO? ACHO QUE É SÓ PARA FICAR MAMANDO NELA!!!!
ResponderExcluirParabéns a MAZÉ CONTABILIDADE! É DE PESSOAS ASSIM QUE CAPELINHA PRECISA! QUE GOSTA DE SERVIR.
ResponderExcluirQual a compreensão que tem os "gestores " capelinhenses sobre cultura?Aquela mais restrita já que para eles,cultura se resume às festas com bastante alcool e no palco banda e bundas baianas a rebolarem.Ou então,um sertanejo bem brega para cantar os males do amor contrariado.Raramente se vê uma manisfestaçao que nao tenha sido importada de lugares que nada tem a ver com o Jequitinhonha.A cultura jequitinhonhense em Capelinha foi adulterada para incluir valores do sul maravilha.Acho que precisamos resgatar nossas raizes.Pela volta da Semana da Cultura!
ResponderExcluirPor exemplo: a banda de musica recebeu de subvençao algo em torno de 10.000,00 anuais.Bem lembrado,mas, o dinheiro é pouco.A banda de musisa precisa ser dinamizada e para isso,há de ter eventos nos quais ela esteja na programação,assim como todas as outras "pratas da casa".Esse olhar estrangeiro sobre o que é NOSSO e a acolhida calorosa com o que nao é denota valores de colonizados.E não estamos mais no tempo da Colonia!
ResponderExcluirSEM DUVIDA ,MARIA JOSE ,DA MAZE CONTABILIDADE É UM EXEMPLO DE CIDADÃ.ELA E MADRINHA DE ASSOCIAÇOES IMPORTANTES PARA OS MAIS DESPOSSUIDOS DE CAPELINHA : BASTA CITAR A APAE,CRIAÇAO DELA QUE O POVO CAPELINHENSE TAMBEM ADOTOU.
ResponderExcluirLANÇO AQUI O DESAFIO- PORQUE NAO ALGUMA EMPRESARIA MULHER AMADRINHAR AS ASSOCIAÇOES COMUNITARIAS RURAIS EM SUAS MANIFESTAÇOES?
Gente.Pensa bem,eles fazem milagres com o 2,00 de cada associado.
ResponderExcluirEles parecem ter certeza de que seus problemas só podem ser resolvidos coletivamente .Têm uma profunda noçao de que o individualismo só faz mal as sociedades.Parabens ao povo quilombola de Santo Antonio do Fanado.
POSSIVEIS PATROCINADORES - A Banda de Taquara precisa de :
ResponderExcluir01 acordeón adulto e 01 infantil
02 pandeiros adultos e 03 infantis
02 cavaquinhos
02 violoes - um adulto e 1 infantil
Certamente quem patrocinar a banda sentirá o que todos que fazem o bem sentem : em paz consigo mesmo e com o mundo.
Pessoal vamos divulgar essa iniciativa!
ResponderExcluirDeixo a sugestão aki de enviar este texto ao blog do Banu!
Tá perfeito!
Abraços!
se a secretaria da cultura se interessar em apoiar a associaçao cultural quilombola de santo antonio do fanado é so encaminhar uma mensagem para o
ResponderExcluirmovimentomudacapelinha@gmail.com.
Isto porque ,por motivos obvios, o email da entidade não pode ser acessado depressa e o a TIM nao está em seus melhores dias .
AQUI, ESSE MMC SÓ SABE CRITICAR E FALAR MAL DAS ENTIDADES, NUNCA MAIS ENTRO NESSE BLOG E PERCA DE TEMPO, MUITO POUCA CULTURA, SE FOSSE PARA ESCUTAR FALAR MAL EU OUVIRIA O CAJURU OU O DATENA PELO MENOS VEJO A CARA DELES, ESSE MMC NÃO ESTA COM NADA...
ResponderExcluirMeu jesus cristinho.O postante ai de letra maíscula gosta de ouvir falar mal da terra dos outros,se nao me engano,de paulistas .
ResponderExcluirFalar bem como? O hospital esta com problemas(nao adoeça nos proximos dias) ,há falta de merenda em algumas escolas,os vereadores ganham apenas para dizer SIM ao prefeito e nao elaboram sequer um projeto com inicio ,meio e fim.
Aproveite e conte algo bom da atual administraçao ai para nos.Vasculhe e ache .Não vale catar lixo aqui e ali que ficou acumulado ,nem calçar ruas.
Denota-se que o depoente acima nem se deu ao trabalho de ler o artigo em questão!
ResponderExcluir"MUITO POUCA CULTURA" kkkkkkkkkkkk
Nem é digno de réplica...
Continue bebendo do poço de cultura que é o Datena e o tal cajuru que tu vai longe! rsrsrs
Antes de bancar o incoerente e criticar por criticar as críticas feitas pelo MMC ao menos tente fazer um pequeno esforço e leia os artigos do blog antes de postar, não fique apenas lendo comentários que a população indignada vem descarregar aqui!
Anônimo disse...
ResponderExcluirQuem escreveu "AQUI, ESSE MMC SÓ SABE CRITICAR E FALAR MAL DAS ENTIDADES" é um pobre de espirito ou então é como hiena : vive e come merda , faz sexxo uma vez por anoe ainda ri!
Seu caso, sua hiena, é de chorar de pena!
Ô Hiena: bem que voce podia sair de seu mundinho paulista e ajudar a comunidade quilombola.Vc viu onde vc postou? Neste espaço que voce postou o tema é comunidade rural cuja generosidade e capacidade de compartilhamento dá de 1000 no povo da zona urbana.
ResponderExcluirVoce gosta do cajuru?hum, sei nao.Tem depre tambem?
ResponderExcluirAnônimo de 17 de fevereiro de 2011 21:52!
ResponderExcluirE aí carinha que gosta de assistir o poço de cultura que é o Datena, quando é que vc vai nos dar a sua aulinha maravilhosa? Tou doido por um curso particular de “muito pouca cultura”. Vai ter aulas sobre o arrojado jornalismo de Cajuru e Datena? Pq a doutoranda que postou o texto acima não tá com nada, não é mesmo?
Acho que se vc tiver sido alfabetizado(a) pelo menos no primário vai conseguir ler o nome da autora do texto que, posso te garantir, tem muito mais a lhe acrescentar do que o sensacionalismo barato da TV. E se ler os demais textos do blog vai constatar que eles são assinados, seus atores tem caras. E se tiver interessado em saber exatamente a fisionomia deles abre uma página do Google e procura. Ou do Orkut, que deve ser onde vc exerce sua vasta cultura.
Quer dizer que vc prefere assitir passivamente as porcarias da TV do que abrir uma página da net e ler, comparar, opinar, ser ativo? Aqui o que vc fez foi só uma crítica (uma não, várias e idiotas) que se fosse capaz de interpretar o que foi veiculado pelo blog não teria nem se dado ao trabalho de postar essa merda. Se tivesse lido sobre o que se trata, estaria aqui postando em apoio à iniciativa da jornalista (grande comunicadora, diga-se de passagem) e talvez até pudesse colaborar com a banda de taquara, que é uma tentativa de sobrevivência da CULTURA local.
Ah, eu lamento tanto que vc nunca mais vai entrar no blog! É vc mesmo que precisa se reeducar! Mas se nem lê não vai fazer diferença nenhuma, a não ser que goste de entrar só pra ficar brincando com o mouse, vendo os narizinhos de palhaço se moverem. A propósito, um desses deve ficar muito bem em vc, pq não experimenta?
Olhe ,senhores vereadores,secretario de cultura e prefeito a sugestão de participante do MMC
ResponderExcluir" # Eventos como o Galpão Cultural poderiam acontecer todo fim de semana em Capelinha. Valorizando artistas regionais e promovendo cultura! ".Esta é uma boa contibuição que deveria ganhar adesão da adminstraçao municipal!
Poderia se uma programaçao só com artistas locais ou da região, com apresentaçao de grupos folcloricos,musica mineiras e do jequi, peça de teatro dos grupos de teatros da escolas de capelinha,corais,banda de musica local,contador de causos, etc,etc .Na ocasião poder-se-ia fazer bingos para ajudar as comunidades rurais que estão sendo precisando de algo.
AQUI TEM CRITICAS ,MAS, TEM SUGESTÕES TAMBEM!
AO AMIGO DA CULTURA QUE SUGERIU ENVIAR PROPOSTA DE APOIO Á ARCELOR MITTAl:protocolamos o projeto lá ontem.Aguardamos resposta.
ResponderExcluirÔ D Flavia,se vc ñ puder fazer uma doação como vereadora,faça pelo menos como empresaria e proprietaria de malharia!Pelo menos o uniforme das crianças,afinal,sua empresa tá bombando,né?Vc tambem,Zé Newton,Vc tambem Marinho,Vc tambem Laerte,Vc tambem Deo,todos vcs teem empresas,pode colocar a propaganda nas camisetas que o pessoal ñ vai ligar ñ.
ResponderExcluirÔ gente,quem souber quem é a secretaria de cultura,me fale por favor,pois ate hj ñ sei quem é(acho que ninguem sabe)!Vamos descruzar os braços secretaria só receber o salario ñ dá ñ!
ResponderExcluirUm evento beneficente poderia ajudar a arrecadar fundos para a comunidade. Poderia ser organizado uma festa, algo do tipo, com apresentações locais, venda de produtos da região, de bebidas, comidas típicas.
ResponderExcluirNão sei se é viável, só uma ideia vaga...
AGRADECEMOS A CASA RIBEIRO A DOAÇAO DAS CALÇAS QUE COMPOEM O UNIFORME DA BANDA DE TAQUARA.OBRIGADA,D.ALAIDE.
ResponderExcluirAGRADECEMOS A ASSOCIAÇÃO DE MULHERES DE CAPELINHA POR CONFECCIONAR OS UNIFORMES GRATUITAMENTE.OBRIGADA ,DU E PARCEIRAS.
ResponderExcluirVeja só: a prefeitura apoia ,ajuda Luan Santana a ganhar mais dinheiro ainda com este show em Capelinha.E tem o desplante de ignorar as iniciativas dos talentos locais.De todos os apelidos que pedrito paraguaio já ganhou,o melhor deles é pedro porquera cansado e omisso.
ResponderExcluirEste apoio a Luan Santana daria para comprar as acordeons que falam ai acima?
Muitos dos capelinhenses engajados com o Jequitinhonha promovem a cultura sem o auxílio de verbas ou apoio do prefeitura, eles se desdobram por obter recursos, como é o caso da comunidade do Fanado.
ResponderExcluirÉ triste constatar que a juventude capelinhense também se presta ao papel ridículo de achar que é o máximo receber "artistas" como Luan Santana em nossa cidade. Esse larápio vem, arranca dinheiro dos locais, que ainda se derretem por ele. E o mais ridículo: fazendo coraçãozinho com as mãos pra receber aquele lixo musical, que vem cantar duas ou três músicas de sua autoria e preenche o resto do tempo com axés que estão na boca do povo.
As pessoas tem o direito de escutar o que quiserem, mas daí mobilizar uma cidade inteira por conta de algo que não nos acrescenta nada é o cúmulo, e não dá sequer retorno financeiro.
Pelo menos a concorrência deveria ser de igual para igual. O mesmo apoio que a administração da cidade oferece aos artistas nacionais também deve ser estendido aos artistas do município.
E o Capelinhense desse ano minha gente, no mesmo esquema de sempre?
ResponderExcluirTodos os anos os artesãos são relegados a último plano, expondo seus artigos madrugada afora num lugar que quase ninguém vai visitar.
Eta terra de gente alienada! Acham normal que o prefeitim ajude Luan Santana e largue de banda a produçao artistica local.
ResponderExcluirNão tem lugar pra divertir nos fins de semana de Capelinha. Só festas particulares, reduto de playboys e patys exibindo as roupitchas, cabelos escovados e topetes, escutando uma música ruim de doer.
ResponderExcluirNão há eventos populares com apelação cultural. Eventos baratos, com valorização do que é nosso mesmo. O pessoal de Capelinha é festeiro e hospitaleiro, seria ótimo se tivesse eventos regionais com uma freqüência maior.
Enquanto isso,o Luan levou trezentinhos para ficar na cidade por 1 hora e 40 minutos!(menos de 1 hora de show)
ResponderExcluir