Mostrando postagens com marcador Política. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Política. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de abril de 2012

Quanto deve ser o salário do político?


Há muito tempo a sabedoria popular aceita como certa a frase “não existe al­­moço grátis”. No caso da política, isso significa que não há como ter juízes decidindo causas, políticos fazendo leis e governantes tomando decisão sem que isso traga custos para cada um de nós, na forma de impostos. No entanto, a ocorrência de abusos fez a população passar a encarar como indevidos salários e benefícios que os seus representantes recebem.

Na última semana, vieram à tona em reportagem do Fantástico, da Rede Globo, por exemplo, casos de políticos que recebem até 18 salários por ano e que têm diárias de mais de R$ 4 mil para fazer viagens. Também se tornaram comuns histórias de servidores públicos que, burlando a lei, conseguem incorporar jetons e outras gratificações, e passam a receber mais do que o teto legal de R$ 26,7 mil.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Projeto de lei defende a capacitação política para futuros candidatos


Tramita na Câmara projeto que torna obrigatória a frequência em cursos de formação de candidatos eleitos aos cargos de senador, deputado federal e distrital, vereador e prefeito. Pela proposta (Projeto de Lei 3317/12), do deputado Edson Pimenta (PSD-BA), os currículos dos cursos deverão conter as disciplinas Administração Pública, Ciência Política, Regimento Interno, e Direitos Constitucional, Eleitoral e Partidário.

“Trata-se de providência que visa a dotar a pessoa que exerce o mandato popular de formação necessária para o exercício da política e da gestão pública”, afirma o autor.


terça-feira, 6 de março de 2012

Desvios de verbas públicas por prefeitos

O Fantástico de 4/3/2012 levou ao ar matéria especial de Camila Bonfim sobre desvios de verbas públicas por Prefeitos Municipais. Veja o vídeo e leia a transcrição da reportagem, abaixo:




"Um prefeito construía uma pista de pouso exclusiva para o amigo fazendeiro. Outro queria agradar a amiga e teria mandado reformar a casa dela. E há aquele que pintou a cidade inteira com as cores da campanha dele. E tudo isso foi feito com dinheiro público. 

Até onde pode chegar a ousadia de um político? A reportagem especial deste domingo (4) mostra de tudo: um prefeito investigado pelo Ministério Público por construir pista para aviões em uma propriedade particular e outro que, segundo a Procuradoria-Geral de Justiça, reformou a casa de uma amiga, usando verba e funcionário da prefeitura. 

Vamos mostrar mais uma denúncia com condenação na Justiça: dinheiro público para pintar uma cidade com a cor da campanha eleitoral do prefeito. Outro é acusado pela Procuradoria-Geral de comprar cabeças de gado para a própria fazenda com o dinheiro da prefeitura. 

Mais ainda: o Ministério Público acusa o prefeito de uma cidade pequena - hoje, deputado federal - de comprar gasolina e diesel suficientes para dar nove voltas ao redor da Terra. 

Durante um mês, em quatro estados do país, as equipes do Fantástico investigaram acusações de prefeituras que usam parte do dinheiro público para tudo, menos para o bem dos cidadãos. São casos bizarros, que poderiam ser vistos como simples folclore, se não fossem tão graves. 

Uma obra está em andamento, e dois promotores de Justiça, que filmam tudo, ficam indignados. “Cidadão precisando de recurso para necessidade básica. Isso aqui é um absurdo”, comenta um deles. 

O flagrante, de setembro passado, é em uma fazenda de Torixoréu, em Mato Grosso, que tem quatro mil habitantes e uma renda familiar média de R$ 513 por mês. 

Na propriedade particular, observamos dois caminhões da prefeitura. No local, os funcionários do município constroem uma pista para aviões. São 1,3 mil metros, segundo o Ministério Público. É quase o mesmo comprimento da pista principal do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, um dos mais importantes do país. “A prefeitura fazendo aeroporto para um fazendeiro. Não existe esse negócio de você fazer serviço para particular”, declara o promotor. 

As máquinas foram emprestadas pelo governo do estado com uma finalidade: manutenção de estradas. E o prefeito não poderia ceder o equipamento a terceiros. “Ele usou do bem público para fins particulares, o que é terminantemente vedado pela lei”, afirma o promotor de justiça Mauro Poderoso. 

Nem o fazendeiro Valmir Pereira, nem o prefeito Maximo Rodrigues dos Santos, conhecido como Maximo Barriga, quiseram gravar entrevista. O prefeito disse, em nota, que "houve uma parceria". O município construiria a pista de pouso, e o fazendeiro, que também é empresário, recuperaria estradas e máquinas da prefeitura. Falamos com Maximo Barriga por telefone. 

Fantástico: O senhor continua fazendo serviço na fazenda ou parou? 

Maximo Barriga: Não. Naquela fazenda, parou, mas continuo fazendo em outras fazendas. 

(Sem saber que era gravado, o diretor de obras de Torixoréu revela) 

Fantástico: É normal liberar esse tipo de obra aqui? 

Diretor de obras de Torixoréu: É. O prefeito fala, e a gente vai fazendo. Tem vez que você faz coisas que você sabe que está errado, mas é mandado. 

As irregularidades dos prefeitos foram analisadas pelo economista Marcos Fernandes, da Fundação Getúlio Vargas, a partir de dados da Controladoria-Geral da União. “Em média, 33% dos municípios, independentemente da região ou estado, apresentam algum tipo de irregularidade no uso das verbas”, aponta o especialista. 

Para mostrar outro gasto, tão suspeito quanto folclórico, viajamos até Carmolândia, Tocantins, que tem 2,3 mil habitantes. Ano passado, João Holanda Leite, conhecido como Bogó, ficou um mês preso e, agora, aguarda o julgamento em liberdade, mas fora do cargo. Segundo a Procuradoria-Geral de Justiça, o político usou o dinheiro da prefeitura até para comprar gado para a fazenda dele. 

João Holanda Leite, prefeito afastado de Carmolândia: A gente faz as coisas tentando acertar. Não é que a gente erra porque quer errar. 

Fantástico: Então, foi sem querer que o senhor desviou dinheiro? 

João Holanda Leite, prefeito afastado de Carmolândia: Eu não desviei dinheiro. Tenho a consciência limpa que eu não fiz isso. 

“Ele desviou R$ 1,086 milhão do município que recebe apenas R$ 3 milhões por ano do Fundo de Participação dos Municípios”, aponta Clenan Renaut de Melo Pereira, procurador-geral de Justiça do Tocantins. 

Em cidades pequenas como Carmolândia, o caixa da prefeitura é mantido, principalmente, com dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios, que é repassado pelo Governo Federal. 

Dos 139 municípios do Tocantins, 79, mais da metade, têm prefeitos investigados ou já processados pela Justiça. E foi nesse estado que o Fantástico encontrou uma denúncia bem pitoresca, envolvendo dinheiro dos cidadãos. 

No dia 15 de julho de 2009, uma quarta-feira pela manhã, o então promotor da cidade de Colméia, Airton Amílcar, estava procurando uma casa para alugar. Parou em frente a uma que estava em obras. O pedreiro, sem saber que estava conversando com um promotor, acabou contando que estava a serviço do prefeito de Itaporã, cidade que fica a cerca de 30 quilômetros de Colméia, para fazer uma reforma na casa de Alessandra Barbosa da Silva, amiga do prefeito. 

A Procuradoria-Geral de Justiça diz que havia intimidade entre o prefeito e essa amiga e denunciou os dois à Justiça por uso indevido de serviço público. 

Alessandra, que teria mudado de cidade, não foi localizada. O prefeito Jonas Carrilho Rosa, que administra uma cidade de 2,4 mil habitantes, disse que foi só um favor que o pedreiro fez, fora do horário de trabalho. 

Jonas Carrilho Rosa, prefeito de Itaporã do Tocantins: No dia que ele estava trabalhando para mim, não era um dia que ele estava trabalhando para a prefeitura. 

Fantástico: Não é constrangedor passar por uma situação dessas? 

Jonas Carrilho Rosa, prefeito de Itaporã do Tocantins: Eu diria para você que é constrangedor quando se deve, quando não se deve, não é constrangedor. 

As denúncias atingem também cidades maiores, como Poá, na Grande São Paulo, com 106 mil habitantes. No local, o problema não foi a reforma de uma casa só. O Ministério Público acusa Francisco Pereira de Souza, o prefeito Testinha, de usar dinheiro público para deixar boa parte da cidade com a cor da campanha eleitoral dele: laranja. São uniformes escolares, secretarias. Nem o cemitério escapou. 

A cidade está sendo repintada, como, por exemplo, a entrada de um centro esportivo, mas, em alguns pontos, dá para perceber que o serviço não terminou ou simplesmente mal começou, como em um portão em que ainda predomina a cor preferida do prefeito.

A Justiça de Poá determinou a cassação de Testinha e a devolução do dinheiro gasto com a tinta. “Eles se esquecem que o bem que está ali é público”, afirma a promotora de Justiça Karina Scutti Santos. 

A prefeitura de Poá disse que já recorreu e aguarda as decisões. E que os equipamentos públicos, entre eles, o cemitério, foram repintados com dinheiro do prefeito. 

Outro caso, que até parece folclore, está na Bahia. Em Luís Eduardo Magalhães, 60 mil habitantes, uma matemática que não fecha foi denunciada à Justiça do estado em 2005 e aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal. 

Na época, a prefeitura, que administrava o município de 23 mil habitantes, fechou contrato para pagar 15 mil litros de gasolina e 20 mil litros de óleo diesel em apenas um mês. Um gasto considerado espantoso pelo Ministério Público da Bahia que fez as contas. Com tanto combustível, dizem promotores, os carros da prefeitura conseguiriam rodar cerca de 360 mil quilômetros. Essa distância equivale a quase nove voltas ao redor do planeta ou uma ida à lua. 

O prefeito, na época, era Oziel Oliveira que, hoje, é deputado federal. Ao longo de duas semanas de tentativas, ele não nos atendeu. Em nota, Oziel atribuiu as denúncias a adversários políticos. Disse que as despesas da prefeitura foram aprovadas pelo Tribunal de Contas e que as providências legais para comprovar que não houve dano ao patrimônio público já estão sendo tomadas. 

A Controladoria-Geral da União diz que os mecanismos de fiscalização estão sendo reforçados. “Lugar de gestor corrupto é na cadeia”, afirma o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage. 

Para o ministro-chefe da controladoria, a lentidão da Justiça corre a favor dos suspeitos. “Um bom escritório de advocacia não deixa o processo chegar ao fim em menos de 10 ou 20 anos, e os corruptos são os que podem pagar os melhores escritórios de advocacia”, declara Hage. 

A procuradora Janice Ascari faz parte de um grupo do Ministério Público Federal que apura desvio de verbas federais em prefeituras. Ela diz que há muito trabalho a ser feito: “O Ministério Público já ofereceu mais de 90 denúncias, e temos mais de 200 investigações ainda em andamento. Há um descaso generalizado com a coisa pública, com o dinheiro público”. 

“Esse dinheiro saiu do meu bolso, do bolso do meu filho, do vizinho e do outro. Então, esse dinheiro é nosso. Quem pegou, tem que devolver”, declara a comerciante Maria do Socorro."


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O peso da vontade popular no centro do debate do STF



Até que ponto o Supremo Tribunal Federal deve ir contra a vontade do povo? Vontade do povo, concretizada em emenda popular, votada, aprovada e transformada na Lei da Ficha Limpa pelo Congresso Nacional?

Lei que obteve o consenso da mídia, redes sociais, demonstrado por pesquisas? Este foi o debate principal da decisão do STF de ontem.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ficha Limpa é aprovada

Após quase dois anos em suspenso, nova norma foi reconhecida como constitucional e passará a valer a partir deste ano; período de inelegibilidade virou foco de discussão entre ministros


BRASÍLIA - Depois de quase dois anos e 11 sessões de julgamento, a Lei da Ficha Limpa foi considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e será aplicada integralmente já nas eleições deste ano. Pela decisão do tribunal, a lei de iniciativa popular que contou com o apoio de 1,5 milhão de pessoas, atingirá, inclusive, atos e crimes praticados no passado, antes da sanção da norma pelo Congresso, em 2010.
"Que culpa temos nós se o Congresso demorou 16 anos para editar a lei?", questionou Marco Aurélio - Dida Sampaio/AE
Dida Sampaio/AE
"Que culpa temos nós se o Congresso demorou 16 anos para editar a lei?", questionou Marco Aurélio
A partir das eleições deste ano, não poderão se candidatar políticos condenados por órgãos judiciais colegiados por uma série de crimes, como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e contra o patrimônio público, por improbidade administrativa, por corrupção eleitoral ou compra de voto, mesmo que ainda possam recorrer da condenação a instâncias superiores.
Também estarão impedidos de disputar as eleições aqueles que renunciaram aos seus mandatos para fugir de processos de cassação por quebra de decoro parlamentar, como fizeram, por exemplo, Joaquim Roriz, Paulo Rocha (PT-PA), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Waldemar Costa Neto (PR-SP).

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Vereadores de BH desistem de se dar 61% de aumento após protestos nas redes sociais


BELO HORIZONTE - Em pleno ano eleitoral, os vereadores de Belo Horizonte cederam à pressão popular e, apesar de discursos contrários, mantiveram o veto do Executivo municipal ao projeto que aumentava em 61,8% os salários dos parlamentares. Mesmo com voto secreto, 21 vereadores foram favoráveis à posição do Executivo, que alegou inconstitucionalidade do projeto. Dez parlamentares votaram pela derrubada do veto.
Bastante tumultuada, a sessão teve que ser suspensa em alguns momentos por causa de protestos dos manifestantes que lotaram as galerias e entoavam a marchinha vencedora de concurso carnavalesco na capital, "Na Coxinha da Madrasta". A música faz referência aos gastos de R$ 62 mil da verba indenizatória por parte do presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB), com lanches no estabelecimento de sua madrasta.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A internet e o fortalecimento da democracia

 
"A internet tem que ser mantida como um lugar comum, um lugar de produção e distribuição do comum". Entrevista especial com Henrique Antoun

“A internet abre um novo espaço para se pensar a democracia participativa, para pensar a própria transformação política”, declara o pesquisador.

Os projetos de lei estadunidenses Proteção da Propriedade Intelectual (PIPA) e Parar a Pirataria Online (SOPA), que foram alvo de protestos na internet, querem “criar um tipo de legislação que ultrapasse a própria fronteira do universo norte-americano” e têm interesses “localizados e pontuais dos grandes cartéis da indústria de massa”, avalia Henrique Antoun, em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail. 

De acordo com o pesquisador, ao acionar o FBI para retirar o site Megaupload do ar, “a Motion Picture Association of America - MPAA mostrou que manda no FBI”. Para ele, o agravante desta situação “não é a MPAA fazer isso, mas, sim,ignorar as fronteiras do mundo”. E explica: “As pessoas que ela mandou prender não são norte-americanas, o site que ela mandou fechar não está sediado nos Estados Unidos. Ela está brigando para extraditar holandeses, suecos e europeus, para julgá-los conforme uma lei norte-americana. Isso é chocante!”.

Antoun diz ainda que as tentativas de intervir na liberdade da internet advêm do fato de ela não ser um espaço de publicidade e promoção, como a mídia de massa. “A mídia de massa nos deu Hitler, nos deu Stalin, nos deu Getúlio ditador e uma série de outras porcarias. Qualquer pessoa pode se manifestar na internet e ter um discurso totalitário, mas em volta dela, terão outras pessoas com discursos diferentes, pois ela propícia a conversação de muitos com muitos”, aponta. 

Ficha Limpa deve ser aprovada

A Lei da Ficha Limpa deve ser aprovada no STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro Marco Aurélio Mello, que era tido como contrário à regra, votará, na verdade, favoravelmente a ela. 

O comentário é de Monica Bergamo, jornalista, na Folha de S.Paulo, 07-02-2012.

Com Mello, a Ficha Limpa terá ao menos seis votos, ou a maioria do STF, que tem 11 ministros. Luiz Fux e Joaquim Barbosa já se declararam favoráveis. Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski devem acompanhá-los. 

O posicionamento de Mello tem surpreendido os ministros. Em votações anteriores, ele se posicionou contra prazos da lei. Mas, a interlocutores, resumiu porque pode votar para que ela seja aplicada a partir deste ano: "Você contrataria para trabalhar alguém que tivesse inquérito ou uma ação penal em andamento?".

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Até quando existirá assistencialismo no Vale?


Comentários por Alexandre Macedo

É no mínimo triste, deparar com notícias como esta abaixo. Mais uma vez, nosso Vale é alvo do velho assistencialismo das elites tucanas do Estado. Arrecadação de material escolar?! Bem, isso pode até soar como algo bom. Afinal, as "crianças pobres" irão ser beneficiadas com material escolar, não levarão seus caderninhos em sacos de arroz, nem seus lápis em caixinhas de linha jogadas na porta de algum bazar ou alfaiataria.

Vergonha! Até quando permanecerá essa imagem de que nosso Vale é figurado como "da miséria"? Quando é que o governo voltará a atenção para as reais necessidades do Vale? Chega de olhares "com pena", não queremos assistencialismo, queremos progresso!Queremos escolas com ensino público de qualidade, queremos emprego para o nosso povo para que não dependamos das esmolas governamentais farejadoras de votos.


É chegada a hora de aprendermos a negar essas "benesses" e exigirmos nossos reais direitos!

Não precisamos de esmolas assistencialistas de velhos políticos que vêm ao nosso povo simples para angariar votos em épocas de eleições, que saibamos identificar esses salafrários. As políticas são municipais, mas o governo precisa sempre assegurar suas velhas bases nos municípios para sustentar sua hegemonia. Fiquemos de olho para que não caiamos em demagogias.

Veja a notícia:

Campanha para arrecadar material escolar para estudantes no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha


A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) iniciou campanha de arrecadação de material escolar para doação a estudantes do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. A campanha é mais uma ação do programa Selo de Responsabilidade Empresarial desenvolvido pelo Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (Cemais) em parceria com o Governo de Minas. Todas as Unidades Regionais da Epamig e a Sede participam da arrecadação que vai até o dia 23 de dezembro.

Em 2010, a Epamig foi uma das 38 organizações que cumpriram os requisitos do programa e recebeu o Selo de Responsabilidade Empresarial, que pode ser utilizado em produtos e campanhas da empresa.

De acordo com a chefe do Centro de Pesquisa da Epamig Norte de Minas, Polyanna Mara de Oliveira, o objetivo dessa campanha é proporcionar oportunidades a estudantes carentes daquelas regiões.

"Pretendemos doar os materiais para alunos das escolas estaduais. A expectativa é entregarmos tudo que for doado em janeiro, antes do início do ano letivo", afirma.

Fonte: Norte. Net


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PT filia lideranças e discute futuro do partido nas eleições municipais




Por Hélio Silva 

A noite da última segunda-feira (3) foi de muita discussão e debates promovido pelo PT (Partido dos Trabalhadores) na sede do Sindiex (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração de Madeira e de Lenha de Capelinha e Minas Novas) .

Na pauta da noite, houve discussão sobre o futuro do partido para os próximos anos, inclusive o direcionamento na sucessão municipal, que acontece em 2012.

Segundo a presidente do partido, Maria Eunice Gomes, a Nicinha, o PT já decidiu não mudar seu diretório nos próximos dois anos. Outro tema que também tomou conta do debate foi a elaboração de um projeto político para os próximos anos.

De acordo com Nicinha, o objetivo petista é apresentar uma nova forma de fazer política. “Nossa proposta, é apresentar à comunidade capelinhense uma forma nova e democrática de se fazer política, e decidiremos isso juntos”, ressaltou.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Prefeito e vice de Capelinha estão em pé de guerra


Em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha, antigos aliados brigam na Justiça pelo comando da prefeitura




A população de Capelinha, município de 35 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, vive um momento de indefinição política. Em pouco mais de dez dias o prefeito, Pedro Vieira (PSDB), renunciou, e a vice, Hedy Lamar Cordeiro (PV), assumiu o cargo. A posse dela, no entanto, foi anulada pela Mesa Diretora da Câmara de Vereadores no dia seguinte. Para tentar permanecer no poder, a vice conseguiu um mandado de segurança, mas o prefeito, que nega ter renunciado, obteve uma liminar para manter o cargo. Hedy Lamar deve recorrer da decisão.