domingo, 27 de fevereiro de 2011

2ª Reunião de 2011 na Câmara Municipal

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ACONTECE HOJE, 28/02, MAIS UMA REUNIÃO NA CÂMARA MUNICIPAL DE CAPELINHA.


NÃO PERCAM!


SERÁ ÀS 19:00 HORAS.


VAMOS FISCALIZAR O TRABALHO DOS NOSSOS REPRESENTANTES.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Em que momento as cidades se perderam?

Por Maria do Rosário Sampaio (Zara)


O brado francês ”liberdade, igualdade e fraternidade!” ecoara pelo mundo já em meio aos primeiros experimentos do motor a vapor inglês: estava selada uma novíssima trilha da historia que arrastando os entulhos da antiguíssima ordem, transformara o que era bucólico em frenesi.
A nova ordem se gestara num passado remoto, num processo prolongado fundado no eixo questionador do poderoso binômio reinado-clero, daí emergindo os primeiros raios do que mais tarde chamar-se-ia modernidade. A razão é tudo. A Europa, sob a força de duas revoluções, logo iria sentir os custos do progresso quando as populações de suas cidades cresciam assustadoramente enquanto a rarefação se assenhoreava do campo. (Williams, Raymond, 2011)
À ocasião, conforme Caio Prado Jr (1997), o Brasil escravocrata seguia aparentemente imune a esta nova ordem: as atividades nas minas ou na agricultura primavam pelos meios de trabalho mais atrasados e castigos idem, enquanto que no Distrito Diamantino imperava a excepcionalidade da administração direta do reino lusitano. O Brasil assim ficara até os anos 30 do século XX, década do raiar do seu processo de industrialização tardio e aceleradíssimo, que de tão jovem, ainda há testemunhas vivas.
Tudo se transformava ao som de motores muito mais potentes que os ingleses dos três séculos anteriores e o governo da época exibia, orgulhoso, a pujança de São Paulo e Rio de Janeiro em seu devir metropolitano. Tudo tão rápido quanto penoso: um desenvolvimento econômico sem liame social: a inexistência do planejamento urbano gerando o caos urbano-industrial, a concentração de renda e com ele, o trança-trança nordestino. A fatura socialmente diferenciada do progresso alcançava os brasileiros.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Controle Social – Órgãos de fiscalização


Conheça um pouco sobre cada órgão público responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos federais:
Controladoria-Geral da União (CGU) o papel da CGU é verificar se o recurso federal está sendo usado adequadamente ou se está sendo desviado para outras finalidades. A Controladoria, que não atua sozinha no controle do uso de dinheiro público, recebe e apura denúncias que envolvem servidor federal ou órgão ou entidade do Governo Federal. Caso você tenha informações concretas sobre irregularidades e queira denunciar à CGU, certifique-se que sua denúncia está relacionada a procedimentos e ações de agentes, órgãos e entidades do Governo Federal (Poder Executivo). Procure descrever os fatos de forma clara, simples e objetiva. Para que a denúncia seja apurada, o ideal é que a CGU receba um relato o mais completo possível do assunto com a indicação, por exemplo, de nomes, locais, datas, documentos comprobatórios, bem como tudo o que possa servir de subsídios para viabilizar a investigação.
Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas fiscalizam as prefeituras e os governos estaduais, recebem e apuram denúncias e podem até afastar administradores envolvidos em corrupção (prefeitos, governadores, secretários etc.)
Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF) – os Promotores de Justiça e os Procuradores da República, integrantes do Ministério Público, defendem os interesses da sociedade, portanto também recebem e investigam denúncias de desvios de dinheiro público e propõem ações judiciais visando à punição dos envolvidos e ao ressarcimento dos recursos desviados. A diferença entre os dois é o âmbito de atuação: o MPF atua nos casos que envolvem recursos federais e o MPE, quando os recursos forem estaduais e municipais.
Poder Judiciário (Juízes e Tribunais de Justiça) – são eles que dão a última palavra: decidem quem vai ou não ser punido, quem deve ou não ir para a cadeia, quem perde ou não o mandato etc. Mas eles só podem agir se forem acionados por alguém: pelo promotor de Justiça, por exemplo, ou por qualquer pessoa, mas neste caso precisa haver assistência de um advogado.
Tribunais de Contas dos Estados (TCE) – existem em todos os estados. Fazem fiscalizações e auditorias, por iniciativa própria ou por proposta do Ministério Público, além de examinar e julgar a regularidade das contas dos gestores públicos estaduais e municipais (nos estados onde não existem Tribunais de Contas de Municípios). Esses gestores podem ser governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais, ordenadores de despesas e dirigentes de autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedades de economia mista.
Tribunais de Contas dos Municípios (TCM) – existem apenas em quatro estados (Bahia, Ceará, Goiás e Pará) e em dois municípios específicos (Rio de Janeiro e São Paulo). Analisam e julgam anualmente as contas das prefeituras.
Tribunal de Contas da União (TCU) julga a boa e regular aplicação dos recursos públicos federais e auxilia o Congresso Nacional no controle externo da Administração Pública Federal e no julgamento das contas do Presidente da República.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

E dá-lhe descaso...

Cidadãos de Capelinha nos enviam mais imagens de descaso presentes em algumas partes da cidade. Solicitamos à Prefeitura Municipal que tome providências urgentes quanto aos problemas.


Cemitério Municipal de Capelinha (Foto: Alysson Macedo)



Rua Levi Pimenta


Estrada que liga S. Antônio do Fanado ao Cisqueiro


Continuem colaborando com o blog do movimento. Envie-nos imagens, textos, denúncias, etc. para o e-mail movimentomudacapelinha@gmail.com

Hipóteses de corrupção



Todo cidadão tem o direito à informação. Os prefeitos corruptos tentam driblar esse direito dificultando o acesso à informação. Vereadores honestos tentam obter as informações via requerimentos à Câmara Municipal. Rejeições a esses pedidos de informação pelos vereadores ligados ao prefeito são sintomas de fraudes.


Mesmo assim, em governos em que se praticam atos ilegais na administração, existe uma grande resistência à liberação de informações sobre os gastos públicos.

Qualquer cidadão tem o direito de saber, e os políticos têm o dever de demonstrar, como o dinheiro público está sendo empregado.

O Brasil é um dos países que mais arrecada impostos no mundo, e os recursos são mais que suficientes para os poderes públicos prestarem um bom serviço à sociedade.

Alguns vereadores não tomam conhecimento do orçamento municipal. Alguns não sabem nem do que se trata, e votam completamente no escuro, obedecendo a orientações de seus mentores e interessados. Deve haver maior participação popular na elaboração do orçamento, inclusive com audiências públicas para estabelecimento de prioridades.

Prestem atenção à independência dos vereadores em relação ao executivo. O vereador não pode ser submisso ao prefeito. Se ele assim agir, pode ter sido cooptado para acobertar atos de corrupção. O vereador á acima de tudo um fiscal do executivo, e não pode abdicar desse papel.

Cidadania e Democracia: Conheçam a Amarribo - Amigos Associados de Ribeirão Bonito

Por Alexandre Macedo

Este vídeo mostra o trabalho de uma ONG existente na cidade de Ribeirão Bonito - SP, a AMARRIBO (Amigos Associados de Ribeirão Bonito)

Ribeirão Bonito é uma cidade pequena com menos de 13.000 habitantes mas que, nos últimos anos, vêm tendo o seu progresso caminhando a passos largos devido o monitoramento e fiscalização de cidadãos através da AMARRIBO.

Vejam o vídeo:




Será possível realizar tal trabalho em Capelinha?

Conheçam a AMARRIBO: http://www.amarribo.org.br/

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A cidade dos nossos sonhos.


Por Alexandre Macedo  http://twitter.com/AlexandreFmsso


Sonhamos com uma cidade onde possamos nos sentir construtores dela, assim amaremos de verdade o que foi produto dos nossos sonhos.

Sonhamos com uma cidade onde existam várias manifestações culturais espalhadas por ela: teatro, dança, música, artesanato, culinária, costumes religiosos, folclore, leitura, etc. E que isto seja freqüente! Nossas almas se regozijam com a arte; maneira pela qual o ser humano revela suas potencialidades e se assemelham ao Criador.

Sonhamos com uma cidade livre de todo e qualquer tipo de preconceitos raciais, religiosos, de gênero, de classe social ou qualquer outro. Que o amor prevaleça acima de qualquer diferença, assim como Cristo ensina.

Que os nossos pobres tenham atenção especial por parte dos administradores, que alcancem a dignidade, sendo capacitados a garantirem o próprio sustento ao invés de contarem com simples “esmolas” que não modificarão suas vidas.

Que nossos representantes sejam transparentes, levando ao conhecimento do povo todas as suas ações e projetos para que possamos entender realmente o que se passa. Ao contrário, só poderemos deduzir, acreditando no primeiro boato que nos contam. Que convoquem audiência pública, falem através das rádios, jornais ou qualquer outro meio. Que tenham coragem de denunciar irregularidades e convidem o povo a ajudá-los a tomarem decisões coletivas. Assim como deve ser a legítima democracia.

Que eles nunca afirmem que “o povo não se interessa por política”, isso não passa de simples demagogia. O povo não foi educado politicamente a participar, não tivemos essa matéria em nossas escolas. Precisamos de projetos de conscientização e participação política que capacite os cidadãos a se inserirem nos espaços democráticos como: conselhos, associação de moradores e outros. Sem esquecer que vivíamos sob uma cruel ditadura há poucos anos atrás, onde não tínhamos o direito de expressar nossas opiniões. (infelizmente isso ainda acontece).

Que nossos representantes saibam aceitar nossas críticas. Que tenham sabedoria para entender que a sociedade só avança por meio das contradições. Quando não há críticas, o comodismo sempre vigora.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Comunidades Rurais Quilombolas de Capelinha – Santo Antonio do Fanado

Por Maria do Rosário Sampaio, Pesquisadora Fundacentro-MTE/Doutoranda em PPGSS-UERJ twitter.com/zarasampaio


Os poderes constituídos determinaram o dia 13 de maio como feriado em honra ao fim do sistema escravocrata no Brasil. Entretanto, não faz referência ao dia seguinte, quando aqueles muitos ex-escravos destituídos de qualquer posse se viram às voltas com a sua sobrevivência num país que se preparava para a implantação do regime de livre contratação para o qual suponha-se que o negro não fora talhado. Assim, se no dia 13 ele era liberto, no dia 14 a maioria do ex-escravo se tornara um sem dono, sem senzala, sem comida e sem qualquer contrato de trabalho que lhe garantisse qualquer renda. Se o dia 13 significara sua liberdade, o dia 14 marcou a indeterminação da sua vida.
Por anos seguidos a imprecisão reservada aos mínimos vitais da população afro-brasileira permanecera inalterada porque esta seguiu invisível ao Estado e suas políticas públicas, as quais tratavam os desiguais como iguais. Por esta razão, ao se analisar a trajetória social desse segmento, deve-se ponderar a sua “condição inicial”,  isto é, se a abolição suprimiu os obstáculos formais que impediam a sua competição com os brancos por espaços na hierarquia social, esta não facilitou a sua inserção na nascente sociedade capitalista. A ruptura dos grilhões, por si, não os colocava iguais aos brancos livres no processo histórico precedente, circunstância ainda importante no processo de reprodução social da população afro-brasileira. Essa é a “condição inicial” escreve Osorio et alii em  “As políticas públicas e a desigualdade racial no Brasil: 120 anos após a abolição” (IPEA: 2008). Para que os negros superem a desvantagem imposta por ela é preciso que a cada geração percorram uma distância maior do que a percorrida pelos brancos. Se não conseguem fazê-lo, a desigualdade racial persiste.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

MMC na primeira reunião da Câmara de Capelinha em 2011

Por Eduardo Lima twitter.com/eduardolimaj e Vanessa Lima twitter.com/vanessajlima, com a colaboração de Douglas Lima twitter.com/douglasjlima


No dia 14 de fevereiro foi realizada a primeira reunião da Câmara Municipal de Capelinha, no exercício administrativo de 2011. O MMC realizou uma campanha em todas as redes sociais utilizadas pelo Movimento para incentivar a ativa participação dos capelinhenses nesse ato de cidadania. Foi divulgada uma convocação via Twitter, Orkut, e-mail e no blog Movimento Muda Capelinha ressaltando a importância da presença dos cidadãos nas reuniões. A falta de comunicação entre a Câmara e a comunidade provavelmente irá diminuir, pois como foi noticiado há alguns dias a Câmara lançará o seu próprio site, meio capaz de disseminar informações de forma mais rápida e eficaz. Ontem foi apresentada a primeira edição do Jornal da Câmara, que trás com detalhes as atividades e acontecimentos da Casa. São iniciativas louváveis, pois tratam-se de ferramentas que aproximarão o legislativo municipal dos cidadãos capelinhenses.
Plenário da Câmara Municipal de Capelinha

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Primeira reunião da Câmara Municipal de Capelinha em 2011

Amanhã, dia 14/02, será realizada a primeira reunião da Câmara Municipal de Capelinha em 2011. Convocamos os cidadãos capelinhenses a participarem ativamente deste ato de democracia!
Na oportunidade alguns colaboradores do Movimento Muda Capelinha (MMC) estarão presentes e poderão trocar algumas ideias e tirar dúvidas antes e depois da reunião.
Não se esqueça de levar sua câmera para filmar os pronunciamentos de nossos representantes e colocar no YouTube!

Local: Câmara Municipal de Capelinha
Motivo: 1º primeira reunião de 2011 para o exercício legislativo do ano
Horário: 19:00 horas

O espaço abaixo é para receber comentários. Então sinta-se à vontade para fazer sua apreciações da reunião, dar sugestões e apresentar propostas!

A política segundo o pensamento filosófico

Por Júlio César twitter.com/jcientista

                                  


Na filosofia aristotélica a política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis). 

O objetivo de Aristóteles com sua Política é justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso mesmo, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação. 

"Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política" (Pol., 1252a).

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Capelinha entre as 10 cidades do Vale que receberá ICMS Esportivo


Pelo jeito, as vacas estarão gordas na Prefeitura de Capelinha. Nosso munícipio contará com mais um benefício.Dessa vez, será o ICMS Esportivo. Mais uma verba para acompanharmos sua correta aplicação.

Confira a notícia:


Noventa e quatro municípios mineiros receberam, neste mês de janeiro, cerca de R$ 450 mil referentes à cota-parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), critério Esportes. Criado pela Lei 18.030/2009, o ICMS Esportivo oferece uma complementação financeira relativa às atividades esportivas realizadas e é liberado mensalmente.
Treze grupos de atividades são considerados para pontuação no ICMS Esportivo: Programas Socioeducacionais, Esporte para Pessoas com Deficiência, Jogos Escolares Municipais, Minas Olímpica Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), Minas Olímpica Jogos do Interior de Minas Gerais (Jimi), Atividades de Futebol Amador, Esporte para a Terceira Idade, Xadrez na Escola, Academia na Escola e Outros Programas e Projetos.

Como as Prefeituras podem apoiar o controle social?

Por Alexandre Macedo twitter.com/AlexandreFmsso

O MMC acredita no Controle Social como forma de assegurar a democracia e transparência em Capelinha. Para que isso aconteça é preciso que a Prefeitura também faça a sua parte. Sugerimos o que deve acontecer para que se estimule o Controle Social:


  • divulgue as informações acerca dos gastos dos recursos públicos;
  • crie espaços para a participação popular na busca de soluções para problemas na gestão pública, construindo canais de comunicação entre ela e os cidadãos;
  • incentive o funcionamento regular dos Conselhos;
  • disponibilize estrutura física e outros recursos para atuação dos conselhos, como computador, telefone, impressora, mesas, cadeiras;
  • promova capacitação de conselheiros de políticas públicas;
  • modernize os processos administrativos para facilitar a fiscalização e o controle por parte dos cidadãos;
  • simplifique a estrutura de apresentação do orçamento público, aumentando, assim, a transparência do processo orçamentário;
  • identifique a existência de mecanismos formais destinados a fomentar a participação de segmentos sociais organizados no processo de avaliação de resultados das ações governamentais; e disponibilize acervo técnico/bibliográfico relacionado ao tema de Controle Social aos cidadãos. Além disso, a Prefeitura deve:
  • prestar contas à Câmara Municipal; e comunicar, por escrito, aos partidos políticos, sindicatos de trabalhadores e entidades empresariais com sede no município a chegada da verba federal em um prazo máximo de dois dias úteis (Lei n.º 9.452/97).
                    Baixem a cartilha sobre o controle social aqui.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O vento das mudanças inevitáveis e seus percalços

Por Douglas Lima twitter.com/douglasjlima

Não foram poucos os capelinhenses que ficaram espantados diante da vexatória situação protagonizada por representantes municipais e aspirantes ao poder de Capelinha nos últimos meses de 2010. Todos os limites da ética e do respeito ao povo da cidade foram colocados de lado em um momento no qual a população local foi solenemente ignorada naquele episódio que seria cômico, se não fosse trágico.

Cabe salientar que a situação foi apenas um dos muitos atos bizarros representados no cenário político capelinhense. Ao longo dos anos o que se assistiu na cidade foram intermináveis disputas partidárias, mal uso e desvio de recursos públicos, compra de votos e uma política em grande medida demagógica. Isso é um fato inquestionável. No entanto, é mister reconhecer, momentos de lucidez e de administração minimamente decentes ocorreram nas últimas décadas. O problema reside ai, pois foram apenas parcos momentos que logo se perderam em intermináveis redes de disputa e jogos de interesse.

Areão: um córrego quase morto

Por Douglas Lima twitter.com/douglasjlima

Quando foi iniciada no início do século XIX a povoação do lugar que mais tarde se tornaria a cidade de Capelinha, as pessoas procuraram desenvolver suas vidas em torno do Córrego Areão. Ao longo dos anos o núcleo urbano cresceu, subiu os morros e tomou a configuração atual. O inofensivo curso d’água, que antes deu suporte para a fixação das pessoas no local, foi aos poucos tornado-se personagem secundário. Onde antes nadavam peixes, agora boiam fezes, lixo e animais mortos. Não é uma situação recente, mas decorrente de várias décadas de descaso.

Após ser alvo de intervenções ao longo dos anos o córrego hoje apresenta um leito totalmente assoreado. As imagens a seguir mostram um filete quase morto. Pior ainda, várias construções estão ameaçadas pelas margens que aos poucos cedem e desmoronam, um processo que potencializa a degradação e assoreamento do curso.

Se por um lado o poder público municipal de hoje não pode ser responsabilizado pela situação, por outro é necessário tomar uma postura com urgência. A população capelinhense precisa discutir a questão ao lado dos gestores municipais, já que o caso envolve desrespeito ambiental, ameaças à saúde pública e à integridade patrimonial e física de vários cidadãos. Deixamos claro que o espaço do blog está aberto à manifestação dos órgãos públicos de Capelinha para discutir a situação e as medidas a serem tomadas.


ICMS Turístico é repassado para Capelinha

Por Douglas Lima twitter.com/douglasjlima
Foi liberado para Capelinha o primeiro repasse do ICMS Turístico do ano de 2011. Em Minas Gerais 44 cidades receberam o recurso e destas 8 estão localizadas no Vale do Jequitinhonha. Dos municípios beneficiados na região, Capelinha é o que recebeu a maior verba, como se vê na lista abaixo:

Angelândia – R$ 12.624,00
Capelinha – R$ 15.014,07
Chapada do Norte – R$ 13.345,83
Cristália – R$ 7.213,96
Datas – R$ 8.341,15
Felício dos Santos – R$ 10.820,95
Grão Mogol – R$ 9.017,46
Turmalina – R$ 12.624,44

Em postagem de 19 de Janeiro do ano corrente o MMC já havia divulgado que a Capelinha receberia o recurso, como pode ser visto aqui.
Mais informações podem ser encontradas no Blog do Banu e no site da Agência Minas.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A cultura como forma de progresso

Por Alexandre Macedo twitter.com/AlexandreFmsso


Quando se fala em progresso, desenvolvimento e bem-estar social não podemos nos esquecer da cultura. A cultura é de fundamental importância à sociedade. Através dela, o povo expressa suas origens, dons, talentos, sua maneira de pensar e concretizar idéias. A nossa existência se torna mais agradável quando somos cercados de expressões culturais como música, poesia, dança, artesanatos, contos, folclore e outros. Tais coisas têm o poder de nos despertar para emoções prazerosas e indispensáveis à nossa felicidade.

Para se ter certeza disso, basta-nos lembrar das vezes em que participamos de uma roda de violão; cantando canções que marcaram épocas e que deixaram saudades em nossas vidas. Ou então quando ouvimos alguém declamar uma poesia que traz alguma resposta aos nossos corações inquietos. Quando dançamos, contamos histórias, praticamos algum esporte, lemos um livro, vamos a uma feira de artesanato, etc., tudo isso é cultura.

Sem essas coisas, deixamos de saborear nossa existência como ela realmente deveria ser apreciada. A cultura tem esse poder de dar um toque especial às nossas vidas, pois traz alegria, paz, união, e, através dela, aprendemos a desenvolver habilidades para vivermos juntos em uma sociedade solidária.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Feira do lixo?


Fotos: Jailson Pereira
Inadmissível o descaso da Prefeitura de Capelinha com a limpeza nas imediações da nossa feira livre. No terreno que tradicionalmente os feirantes guardam seus animais e expõem suínos para comércio o lixo tomou conta revelando um "cartão postal" que expressa a falta de respeito com nossos feirantes e com os consumidores.
Antes que coloquem a culpa em quem joga o lixo naquele local, porque a fiscalização não age contra quem comete este absurdo?

Porém já que o lixo está lá e todo mundo sabe que no sábado tem feira, porque não limpam o local?

De onde vem a carne que consumimos em Capelinha?

*Imagens ilustrativas

A falácia dos nossos representantes com a finalidade de construir um abatedouro municipal para Capelinha é uma história que já está virando até piada.


 O tal do abatedouro público é algo que se fala desde a época de quando Domingos Pimenta - "Seu Mingo" - era prefeito da cidade, segundo nos informaram alguns munícipes, e até hoje o caso continua sem solução.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A tal da democracia

Por Alexandre Macedo
O termo democracia é de origem grega e significa: demos: povo, cracia: poder; ou seja, democracia é o poder do povo. Uma democracia é formada por cidadãos conscientes de seus papéis e de políticos que conheçam e respeitem todos os princípios que a compõem. É de grande importância pensar que nós cidadãos, temos todo o direito de decidir, opinar, criticar, cobrar, participar, etc. A democracia possui um lugar apropriado para ser exercida e esse espaço é a praça pública. É lá que toda e qualquer decisão deveria ser apresentada e discutida e votada pela maioria, para que assim, possa ser alcançado o máximo de satisfação a todos os cidadãos. Isso levaria o povo a participar politicamente do desenvolvimento de suas cidades, politizando-os, instruindo-os e tornando-os construtores dos municípios onde vivem.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Desabafo

Abaixo reproduzimos um vídeo onde o jovem Felipe Neto, de maneira bastante "desconcertada", fala algumas verdades sobre a política brasileira. Algumas destas verdades podemos assimilar ao nosso âmbito local.

O vídeo já conta com mais de 3.000.000 de acessos no Youtube.

Reflitam!

O Cristão, a Sociedade e a política!

Por Aléquison Gomes

É impossível alguém ser “Cristão” e não ser subversivo! A menos que este alguém seja apenas um mero religioso; adepto de uma igreja ou simpatizante de uma fé improdutiva e pagã. Aliás, quando digo Cristão não me refiro apenas aos freqüentadores de igrejas; nem aos defensores de reinos pessoais; nos quais alguns chamam de “obra”.

Mas falo de Cristãos mesmo: Seguidores do Reino invisível, homens em quem cujo modelo de vida se remete aos ensinos fundamentais e radicais de Cristo; o maior dos revolucionários!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ajude-nos a divulgar o MMC! Apoie essa ideia!

Contamos com a colaboração de todos que já entenderam a proposta do Movimento Muda Capelinha no combate à politicagem e corrupção na nossa cidade.

Ajude a espalhar  essa ideia!

Cole essas imagens no orkut, facebook, e outras redes sociais.

Continuem enviando fotos, comentários e sugestões!

Sigamos juntos!

Abraço a todos!