A obra custou, até agora, R$ 3 mi e só não foi concluída pois alguns trechos da rodovia ainda não foram pavimentados
João Henrique do Vale -
Publicação: 25/11/2011 06:00 Atualização: 25/11/2011 10:13
A estrutura tem 150 metros de extensão e 25 metros de largura |
Uma obra que diminuiria a viagem dos motoristas que passam pela BR-367, próximo a Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, vem testando a paciência de moradores da região. Uma ponte, que liga a rodovia às cidades de Chapada do Norte, Berilo, entre outras, está pronta há cinco anos e espera apenas a construção da cabeceira da pista para ser finalizada. Porém, a demora se dá pela queda de braço entre o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit).
A construção da estrutura começou em 2005 e foi finalizada em 2006 pelo DER que fez um convênio com o Dnit. A ponte tem 150 metros de extensão e 25 metros de largura, e a obra foi orçada em R$ 3 milhões.
Segundo a assessoria do DER, o trabalho sob responsabilidade do órgão foi concluído e ficou faltando o encabeçamento da pista, que teria de ser feito pelo Dnit, pois o trecho é de responsabilidade federal. Para concluir as obras, alguns trechos da rodovia têm que ser pavimentados, pois hoje são de terra batida. Segundo o DER, um pedaço de sete quilômetros ainda falta receber asfalto para que o encabeçamento seja concluído.
Enquanto isso não acontece, o DER afirma que faz a manutenção da pista, como limpeza, nivelamento e trabalhos para evitar alagamentos nas encostas de rios.
O Dnit informou, em nota, que a diretoria do órgão em Brasília está preparando uma licitação das obras que são necessárias para a conclusão da ponte e do restante da rodovia. A expectativa é de que saia no ano que vem.
Motoristas pagam o pato
O jogo de empurra entre os órgãos prejudica os motoristas, que têm que passar pelo trecho. Morador de Mantena, na Região do Rio Doce, o servidor público Edson Silva passou pela BR-367, onde iria visitar uns amigos em Minas Novas. Ao passar pela estrutura abandonada, ele ficou impressionado. “Vimos a ponte e achamos um absurdo. É uma obra muito grande que está abandonada sem a cabeceira. Além disso, tem muita sujeira no local. É um desperdício de dinheiro”, afirma Edson Silva.
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