Por Alexandre Macedo*
(Texto publicado originalmente na Revista Avisa, 4ª ed., Dez/2012)
Quem algum dia já freqüentou uma Câmara de Vereadores, com certeza, já percebeu que para participar de uma daquelas reuniões é preciso ter uma “paciência de Jó”. São reuniões longas (em média três horas por sessão), um “blá-blá-blá” infindável, bate-boca, e que, no final, resulta em pouquíssimos projetos de interesse público. Mas o que as Câmaras adoram mesmo fazer (isso ninguém pode negar) são as corriqueiras escolhas de “cidadãos honorários” e também mudanças e eleições de nomes de rua. Qual é o cidadão participativo que suporta toda essa canseira?